Morrê o kamrada Vasco...
O homem das transparências, da reforma agrária, das nacionalizações, do PREC e tamém de parte das "descolonizações", do 13º mês, dos subsídios de férias, dos saneamentos, do verão quente, da quase guerra civil, etc, etc...
O cadastre continua por aí fora.

Temes de conceder que o home era um bocade à esquerde pró nosse goste, assim a modes que pró Trotskista, mas nãm vai deixar de figurar na nossa história, assim como Jean Paul Marat, Robespierre e otres pulhas do génere figuram na história da revoluçãm Francesa.

Nãm se pode dezer "paz à sua alma" porque além dele na ser dessas cosas, se fosse tamém na o merecia. Nãm lhe vames atribuir uma medalhe a títule póstume porqué um desperdício, além dele nãm ser nosse agente déxou-nos de tanga e ía-nos deixande sem País, o que dificílmente é cosa que dê dereite a uma medalhe, seja onde for.

Portante limitame-nes, numa cerimónia discreta, a assinalar, e sobretude a certificar, a passagem dele pró otre lado. A título de epitáfio podemos socorrer-nos da filosofia do coveiro e dezer...
"No fundo, lá bem no fundo, sãm todos boas pessoas".


Post Scriptum
Segunde o PCP o kamrada Vasco foi responsável por "um dos períodos mais iluminados da história Portuguesa". É certo que na altura todas as sedes dos partides à dereita e à esquerda do PCP ficaram a arder. Dessa forma Portugal ficou mute mais iluminado do que era habitual. Mas acho que os kamradas estãm equívocados. Nos últimes anos, se bem que nãm haja muitas sedes de partides a pegar fogo, tem-se em compensaçãm pegade fogo ao reste do País. Neste aspecto discordames ideológicamente...
Achames que o período mais iluminado ainda é o presente.